“O incêndio foi dado como dominado e está ancorado ao rio”, avançou o comandante das operações no terreno, Pedro Machado, acrescentando que “o dispositivo mantém-se para consolidação de pontos quentes, rescaldo, e uma operação de vigilância”.
Segundo o adjunto dos bombeiros de Ponte da Barca, esta zona do concelho de Arcos de Valdevez possui declives muito abruptos, “tem muita pedra solta” e pendentes em muitos casos verticais, o que dificulta as operações.
“O pessoal está a trabalhar com ferramentas manuais e mecânicas, motosserras, motorroçadoras, a fazer faixas de segurança em zonas críticas, para o incêndio não reativar”, explicou.
De acordo com a página da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, o incêndio em Cabreiro (distrito de Viana do Castelo) entrou “em resolução”, mobilizando 88 operacionais e 25 veículos, depois de durante o dia ter chegado a ter duas frentes também contado com a ação de duas aeronaves.
Uma bombeira sofreu ferimentos no braço esquerdo e durante a tarde Pedro Machado salientou que naquela zona do Alto Minho havia “vários incêndios”, o que não ajudou, uma vez que obrigaram “à dispersão dos meios".
Em nenhum dos incêndios há ou houve casas em risco, de acordo com informações disponibilizadas à Lusa por fonte do Comando Sub-Regional do Alto Minho.
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