A delegação, que inclui líderes de comunidades indígenas das regiões da Amazónia, Cerrado, Pantanal e Mata Atlântica, encontra-se com Timmermans dias após o assassínio de Paulo Paulino Guajajara, um ativista da defesa das florestas, alegadamente por madeireiros.
Hoje, a delegação manifestou-se junto à sede da Comissão Europeia, ostentando cartazes e uma faixa que denuncia o contributo da União Europeia (UE), através da compra de madeira, para a desflorestação no Brasil.
“O consumo europeu aumenta a pressão sobre a terra em todo o mundo e esta é a consequência”, diz o comunicado, que pede ainda que a UE aprove legislação que rejeite a importação de produtos que contribuam para o aumento da violência sobre as populações locais e a destruição florestal.
A passagem por Bruxelas é uma etapa do périplo europeu ‘Sangue indígena: nenhuma gota a mais’, organizado pela Articulação dos Povos Indígenas do Brasil, e que esteve entre sábado e hoje no Porto e irá também a Paris e Madrid.
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