A IGAS adianta em comunicado que o processo de inquérito ao Centro Hospitalar Universitário de São João (CHUSJ) vai ser conduzido por dois inspetores do Núcleo Regional do Norte.
Num comunicado divulgado no domingo, o CHUSJ diz que se tratou de um incêndio “de elevada complexidade”, dando conta da existência de “uma vítima mortal a lamentar, [de] quatro feridos graves” e de “cinco profissionais afetados”, e que receberam assistência no serviço de urgência.
“As causas do incêndio estão a ser apuradas e será aberto um processo de averiguações interno”, refere o centro hospitalar, acrescentando que “o plano de incêndio do hospital e o plano de emergência interno foram prontamente ativados, possibilitando a deslocação dos doentes e dos profissionais, bem como o combate ao incêndio pelas equipas internas e pelas corporações de bombeiros”.
O CHUSJ sublinha ainda que o hospital está a “prestar informação e apoio psicológico às famílias das vítimas e aos profissionais”.
Uma fonte da Polícia Judiciária adiantou, entretanto, à agência Lusa, que foi chamada a investigar as circunstâncias do incêndio que, pelas 17:40 de domingo, atingiu o piso 9 do Hospital de São João, onde está o serviço de Pneumologia, e que obrigou à retirada de doentes.
Vários órgãos de comunicação social noticiam hoje que o incêndio foi provocado por um doente que acendeu um cigarro no quarto, quando se encontrava a receber oxigénio.
[Notícia atualizada às 16:24]
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