O Instituto que estava localizado na Maia mudou-se de malas e bagagens para o concelho famalicense, sedeando-se num dos pavilhões do Lago Discount.
“Ficamos sem espaço adequado para a continuação do curso”, explica Bruno Machado, coordenador e diretor do INAC, formado pela Chapitô e National Center For Circus Arts de Londres, salientando que em Famalicão encontraram o espaço ideal para se fixarem. “Temos um espaço único na Península Ibérica, com caraterísticas perfeitas para desenvolver o projeto do circo, como, por exemplo, os 9 metros de altura da sala” acrescenta.
Além disso “decidimos vir para Famalicão porque é um município que apoia a cultura e as artes”, sublinha o responsável.
A proposta para a atribuição de um apoio financeiro municipal de 15 mil euros para aquisição de diversos equipamentos e materiais foi aprovada por unanimidade na última reunião do executivo de Vila Nova de Famalicão. Entretanto, a autarquia está também a tratar da cedência do espaço.
Para o presidente da Câmara Municipal, Paulo Cunha, “faz todo o sentido que o município apoie o INAC, que é um instituto de dimensão internacional”. “Ficamos muito satisfeitos por perceber que o INAC optou pelo nosso concelho para concretizar o seu projeto e a nós compete-nos dar o conforto e dar-lhe o apoio necessário para que possa vingar aqui”, adiantou o autarca.
Paulo Cunha lembrou ainda que as artes circenses são “uma área cultural que se está a desenvolver muito no concelho” e apontou o exemplo da promoção do Festival Internacional Vaudeville Rendez Vous, que decorreu recentemente.
De resto, os alunos do INAC estrearam-se, este ano, na programação do Festival com a apresentação de “Demudar” que alcançou grande sucesso.
Refira-se que o INAC inicia a sua atividade letiva já no próximo dia 18, com uma turma de 30 alunos provenientes de países como a Inglaterra, França, Itália, Finlândia e outros, e 15 professores. Para além da formação profissional na área do circo, o instituto contempla ainda a vertente de residência artística, recebendo companhia que já trabalham profissionalmente.
De acordo com Bruno Machado, o curso está, neste momento, em processo de homologação pela Federação de Escolas de Circo da Europa.
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