O i3S revelou hoje, em comunicado, que a investigadora Salomé Pinho foi recentemente distinguida com o prémio ‘Glycobiology Sgnificant Achievement Award’, uma distinção atribuída anualmente pela Sociedade Americana de Glicobiologia, em parceria com a Oxford University Press.
A distinção surge como “reconhecimento” pelas suas contribuições e descobertas na área do cancro e inflamação no domínio da glicobiologia.
Salomé Pinho, líder do grupo ‘Immunology Cancer & GlycoMedicine’ do i3S, tem centrado o seu trabalho no estudo dos glicanos no desenvolvimento e progressão do cancro gastrointestinal, mais especificamente da doença inflamatória do intestino, que inclui a doença de Crohn e a colite ulcerosa.
Um dos “marcos científicos” do grupo liderado pela investigadora foi a identificação de uma deficiência num açúcar nos linfócitos T do intestino dos doentes com Doença Inflamatória Intestinal.
“A equipa demonstrou que esta deficiência num açúcar está associada à híper-ativação da inflamação intestinal, o que lhes tem permitido o desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas e de novos biomarcadores de prognóstico da doença”, refere o i3S, acrescentando que as investigações foram publicadas em várias revistas cientificas, como a ‘Proceeding for the National Academy of Sciences’ e a ‘Nature Reviews Cancer’.
Citada no comunicado, a investigadora, que no currículo junta outros prémios internacionais, afirma que este reconhecimento é “uma enorme honra, um orgulho e uma responsabilidade acrescida”.
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