O desastre nuclear da central japonesa de Fukushima Daiichi, desencadeado pelo devastador terramoto e tsunami de março de 2011, representa o mais grave acidente nuclear do século XXI até à data.
A decisão do Governo japonês de começar a libertar a água radioativa armazenada no seu interior, uma decisão aprovada pela Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA), gerou um debate científico e público, dado o seu potencial para causar danos ambientais durante décadas.
O Governo japonês iniciou a quarta descarga de água tratada no mar no passado dia 18 e a próxima descarga está prevista para o próximo mês de abril, segundo a Tokyo Electric Power Company (TEPCO), que gere a central.
Na última descarga foram descarregadas cerca de 7.800 toneladas, uma quantidade semelhante à das descargas anteriores.
Durante as conversações de Dalian, os peritos japoneses tentaram persuadir os seus homólogos chineses de que estas descargas são seguras, a fim de convencer as autoridades de Pequim a levantar a proibição de importação de todos os produtos do mar provenientes do Japão.
Segundo a agência noticiosa oficial japonesa Kiodo, a representação japonesa contou com a presença de funcionários dos Ministérios dos Negócios Estrangeiros, da Economia, do Comércio e da Indústria, bem como de delegados do operador da central, a TEPCO, e da Autoridade Reguladora Nuclear do Japão, que “trocaram pontos de vista” com peritos de agências de investigação chinesas.
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