A decisão foi tomada pelo tribunal que está a investigar a morte da estrela futebolística e que irá julgar em março sete dos oito profissionais de saúde acusados, informaram fontes judiciais ao meio de comunicação Infobae.
O mesmo tribunal tinha recusado a transferência do corpo em maio deste ano devido à oposição dos advogados de três dos oito acusados, que a consideravam improcedente devido à proximidade do julgamento, então marcado para 1 de outubro, e à possibilidade de solicitar nova perícia sobre o corpo, explica a decisão.
Mas agora, que já foi estabelecida "uma nova data de julgamento para 11 de março de 2025", os juízes consideraram que "deve ser dada resposta favorável ao novo pedido" de 15 de agosto deste ano, prossegue o texto.
Os oito acusados serão julgados por "homicídio com dolo eventual" (involuntário) de Maradona, que acarreta penas que vão de oito a 25 anos. Uma das visadas pediu para ser julgada por júri popular e o seu julgamento terá início nesta quarta-feira.
A intenção de construir o "Memorial del Diez" no centro de Buenos Aires como um mausoléu aberto ao público "para honrar o seu legado e cumprir a sua vontade" foi anunciada pelos filhos de Maradona em outubro do ano passado.
Maradona, considerado um dos maiores jogadores da história e campeão mundial com a Argentina em 1986, morreu aos 60 anos em 25 de novembro de 2020, em casa, quando se recuperava de uma cirurgia de um hematoma na cabeça sofrido num acidente doméstico.
Segundo a autópsia, o ídolo do Boca Juniors e do Napoli morreu devido a um "edema pulmonar agudo secundário à insuficiência cardíaca crónica agudizada".
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