A investigação do gabinete do inspetor-geral examinará se as informações sobre os riscos de violência foram partilhadas pelo Departamento de Justiça com outras agências, incluindo a Polícia do Capitólio, no dia em que o Congresso ratificava a vitória eleitoral do candidato presidencial democrata, Joe Biden.
O inspetor-geral disse que “também avaliará se há alguma fragilidade nos protocolos, políticas ou procedimentos do Departamento de Justiça, que possam ter afetado negativamente a capacidade das suas agências para se prepararem de forma eficaz e para responderem aos eventos no Capitólio dos EUA em 6 de janeiro”.
A investigação revela uma suspeita dentro da comunidade de serviços de segurança de que houve uma falha na prevenção e na resposta ao ataque ao Capitólio, realizada por apoiantes do Presidente cessante, Donald Trump.
É provável que a investigação também inclua uma avaliação dos elementos de informação que o Departamento de Justiça – e particularmente o FBI – coligiu antes e depois do motim, após este corpo de segurança ter admitido que um dos seus gabinetes compilou um boletim interno que alertava sobre o potencial de violência dirigida ao Congresso.
O jornal Washington Post, que foi o primeiro a noticiar a existência do relatório de 05 de janeiro do departamento do FBI em Norfolk, disse que o boletim relatava pormenores de ameaças de extremistas para cometerem “atos de guerra”.
O departamento do FBI em Washington disse que, assim que recebeu o aviso de 5 de janeiro, a informação foi rapidamente compartilhada com outras agências, através dos mecanismos das agências de combate ao terrorismo nos EUA.
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