“Neste momento será uma tempestade pós-tropical e está já no extremo norte do território do continente português, se bem que ainda haja, pelo menos em termos de nebulosidade, alguns efeitos na região do Minho. Vamos ter ainda precipitação na região do Minho, mas a situação vai normalizar rapidamente, voltando à situação meteorológica que tínhamos antes da passagem desta tempestade”, explicou Jorge Miranda à agência Lusa, pelas 02:00.
O presidente do IPMA referiu que os feitos "aparentemente mais importantes" terão sido nas zonas entre a Figueira da Foz e Aveiro, onde existiram “picos de velocidade” de vento e “quebras de pressão atmosféricas muito significativas”.
Estas condições meteorológicas causaram “um grande número de quedas de arvores, de queda de postos de energia e alguma interrupção de energia a habitações”, acrescentou Jorge Miranda.
Contudo, uma vez que a tempestade passou muito junto à costa portuguesa, “alguns dos efeitos que estavam previstos, em particular na zona da Grande Lisboa, foram bastante mais reduzidos, do que era inicialmente imaginado”, indicou.
Para a manhã de hoje o IPMA vai manter, da parte da manhã, os avisos atualmente em vigor, mas os mesmos, segundo Jorge Miranda, “vão passar a verde durante os dias de hoje e de segunda-feira”, com o regresso do tempo habitual para a época.
O presidente do IPMA relatou que a tempestade “foi perdendo intensidade à medida que se deslocou de sul para norte ao longo da costa portuguesa”.
Contudo, Jorge Miranda deixou um aviso quanto à agitação marítima que se espera hoje entre Lisboa e Peniche, apesar de já não ter nada a ver com a passagem desta tempestade.
“Como o Atlântico Norte está bastante agitado, também aproveito para chamar a atenção que existe uma outra situação da estação marinha que vem do Atlântico e que se está a aproximar da costa portuguesa e que também vai ter alguns efeitos, mas ao nível do estado do Mar”, alertou.
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