Num artigo de opinião publicado hoje no jornal Público, Margarida Balseiro Lopes destaca estar “profundamente convicta de que Luís Montenegro “representa não só a liberdade, nas suas múltiplas dimensões, como terá a capacidade de afirmar o Partido Social Democrata como uma alternativa ao Partido Socialista”.
A deputada salienta que a sua escolha é “baseada numa forte convicção e nunca numa mera exclusão de partes”.
“Mas importa também começar por deixar claro que esta me responsabiliza apenas a mim, Margarida Balseiro Lopes, porque é uma posição pessoal”, realçou.
No artigo, a líder da Juventude Social Democrata (JSD) defendeu que o PSD “deve agregar as suas várias tendências internas e rejeitar uma visão unidimensional do partido”.
No entendimento da deputada, o PSD “perdeu recentemente demasiado tempo a discutir um alegado problema de posicionamento ideológico, quando em muitos casos o problema” demonstrado “foi, antes, de posicionamento político”.
Para Margarida Balseiro Lopes, a demarcação do PS tem de ser clara.
“A preocupação em procurar fazer reformas estruturais para o país e, para isso, alcançar consensos não pode colidir com a autonomia daquele que é o maior partido português. Sob pena da ausência de uma alternativa clara ser contrária ao interesse do país”, sublinhou.
As eleições diretas para escolher o próximo presidente do PSD realizam-se em 11 de janeiro, com uma eventual segunda volta uma semana depois, e congresso marcado entre 07 e 09 de fevereiro, em Viana do Castelo.
Até agora, apresentaram-se como candidatos o atual presidente Rui Rio, o antigo líder parlamentar Luís Montenegro e o vice-presidente da Câmara de Cascais (distrito de Lisboa), Miguel Pinto Luz.
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