No decorrer de uma visita às obras do metro junto ao Hospital de Gaia, Manuel Pizarro, acompanhado pelo presidente da Área Metropolitana do Porto, Eduardo Vítor Rodrigues, o presidente da Metro do Porto, Tiago Braga, e o presidente do Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho, Rui Guimarães, disse aos jornalistas que a obra do metro do Porto “continua em bom ritmo” e que “vai estar em funcionamento em janeiro de 2024, permitindo a centenas de milhares de pessoas, utentes e profissionais, acederem ao Hospital de Gaia em muito melhores condições”.
“Esta ampliação da Linha Amarela do Metro do Porto, uma operação absolutamente impressionante do ponto de vista da engenharia, foi-me hoje confirmado que teremos metro em operação nesta linha até ao hospital de Vila Nova de Gaia já no primeiro trimestre do próximo ano”, referiu.
“Este hospital (…) está muito pressionado pela dificuldade de acesso, uma vez que as pessoas têm apenas um transporte público em autocarro ou em viatura própria. São condições muito diversas das que terão quando o metro aqui chegar com uma frequência de um metro a cada sete minutos e um tempo de espera médio inferior a três minutos e meio”, disse o ministro da Saúde.
As pessoas passarão a dispor daquilo que é “um sistema de mobilidade moderna, isto é, cada vez que o metro para à superfície, o semáforo da rua passa a verde, dando prioridade aos peões”.
“Com esta Linha Amarela até Vila d’Este e a Linha Rosa em construção no Porto vamos ter todos os hospitais do Grande Porto ligados pelo sistema de metro. Já temos o Hospital de S. João e o Hospital de Matosinhos, vamos passar a ter o Hospital de Gaia e, uns meses depois, o Hospital de Santo António”, realçou Manuel Pizarro.
O Ministério do Ambiente confirmou, em março, que o custo das obras nas linhas Rosa e Amarela do Metro do Porto aumentou 29% e 30%, respetivamente, cerca de 84 milhões de euros no total.
O custo inicial das empreitadas ascendia aos 98,9 milhões de euros na Linha Amarela e aumentou quase 30 milhões, e 189 milhões de euros na Linha Rosa (São Bento – Casa da Música, no Porto), onde os custos aumentaram cerca de 54 milhões de euros.
Além da empreitada, o investimento global nos dois projetos ronda os 407 milhões de euros, incluindo expropriações, projetos, fiscalização, equipamento e sistemas de apoio à exploração.
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