Além da Academia Pontifícia para a Vida, estão envolvidas na organização das jornadas a Conferência Episcopal Portuguesa e a Associação dos Médicos Católicos Portugueses, com o apoio da Associação Portuguesa de Cuidados Paliativos.

A iniciativa, realizada no âmbito do projeto PAL – LIFE desenvolvido pelo Grupo de Trabalho Consultivo Internacional para a Difusão e Desenvolvimento dos Cuidados Paliativos no Mundo, vai ser aproveitada para a apresentação da versão portuguesa do Livro Branco dos Cuidados Paliativos.

Segundo uma nota hoje divulgada pela organização das jornadas, os trabalhos em Lisboa, no dia 16 de março, decorrerão na Fundação Calouste Gulbenkian, com um cariz eminentemente científico.

O presidente da Academia Pontifícia para a Vida, Vincenzo Paglia, estará na abertura dos trabalhos, enquanto para o encerramento é separada uma mensagem do Papa Francisco e uma intervenção do Presidente da República, Marcelo Rebelo Sousa.

No dia seguinte, os trabalhos decorram em Fátima, sendo dirigidos aos agentes pastorais, com sensibilização e informação sobre a cultura e a prática dos cuidados paliativos.

No final dos trabalhos, na Capelinha das Aparições, o bispo de Leiria-Fátima, cardeal António Marto, conjuntamente com outros prelados, fará a consagração da causa dos cuidados paliativos a Nossa Senhora de Fátima.

Segundo a organização, a iniciativa pretende “contribuir para a consciencialização da sociedade portuguesa em geral e dos profissionais de saúde e da Igreja em particular para a relevância e premência de os cuidados paliativos se tornarem mais acessíveis aos milhares de portugueses que deles carecem, enquanto cuidados de saúde interdisciplinares e de direito humano”.

Já o Livro Branco dos Cuidados Paliativos, para a defesa dos cuidados paliativos globais, “é uma declaração que apresenta um conjunto de recomendações objetivas aos diversos grupos interessados e envolvidos no desenvolvimento dos Cuidados Paliativos em nível mundial, como responsáveis políticos, universidades, farmacêuticas, associações e sociedades profissionais, meios de comunicação social, organizações internacionais, hospitais e centros de saúde, pacientes e famílias, entre outros grupos e pessoas”, acrescenta a nota da organização das jornadas.