Falando na sessão plenária da Assembleia Municipal de Lisboa (AML), Fernando Medina salientou que "o sistema cresceu muito" e que "o número de utilizações por bicicleta" é “muito elevado", pelo que há "uma curva de aprendizagem sobre todo o processo de gestão do parque de bicicletas, entre a zona mais a norte da cidade, as zonas centrais, a zona ribeirinha, que tem implicações diretas na operacionalidade do serviço do sistema".
O segundo problema, “mais grave", prende-se com "a dificuldade de o fornecedor assegurar o número de bicicletas que está contratualmente obrigado nesta fase", declarou o presidente da câmara.
"Por isso, nós estamos empenhados em apoiar para que esta situação esteja resolvida e, uma vez que tenhamos a confiança de que está tudo resolvido, podemos então avançar para a fase de expansão que implicará mais umas centenas de bicicletas", acrescentou Fernando Medina, sem precisar a quantidade.
"A nossa intenção original não era esta, não era neste momento estar a resolver este problema, mas temos de resolver estes problemas antes de expandir" a rede, insistiu.
Fernando Medina notou que o programa de expansão da rede Gira está definido, mas reforçou que, para já, o mais "importante é recuperar o nível operacional do sistema".
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