Trata-se de um estudante em Inglaterra, com 12 anos, que viajou de Londres para Hong Kong, entrou no território na sexta-feira e começou a manifestar sintomas no domingo, informou em comunicado o Centro de Coordenação de Contingência do Novo Tipo de Coronavírus.

Este é o sexto caso detetado pelas autoridades em pouco mais de 24 horas e o 13.º numa semana, depois de Macau ter estado 40 dias sem identificar qualquer infeção.

No domingo, as autoridades indicaram que um estudante português de 20 anos estava infetado com o novo coronavírus e que se encontrava internado, em situação estável, na enfermaria de isolamento do Centro Hospitalar Conde de São Januário, estabelecimento de saúde para o qual foi encaminhado também o último caso.

Macau registou uma primeira vaga de dez casos de infeção pela covid-19 em fevereiro, que já tiveram alta hospitalar. Após a deteção de novos casos, as autoridades reforçaram medidas de controlo e restrições fronteiriças.

Desde a passada quinta-feira só é possível a entrada de residentes de Macau, Hong Kong, Taiwan e China continental. Mesmo estes passaram a estar sujeitas a uma quarentena obrigatória de duas semanas, caso tenham estado nos 14 dias anteriores em qualquer território ou país.

Cerca de duas mil pessoas foram encaminhadas para quarentena. Atualmente, estão 1.394 pessoas isoladas em sete hotéis que o Governo de Macau decidiu converter em centros de quarentena.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 324 mil pessoas em todo o mundo, das quais mais de 14.300 morreram.

Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.

O continente europeu é aquele onde está a surgir atualmente o maior número de casos, com a Itália a ser o país do mundo com maior número de vítimas mortais, com 5.476 mortos em 59.138 casos. Segundo as autoridades italianas, 7.024 dos infetados já estão curados.

A China, sem contar com os territórios de Hong Kong e Macau, onde a epidemia surgiu no final de dezembro, conta com um total de 81.054 casos, tendo sido registados 3.261 mortes.

Os países mais afetados a seguir à Itália e à China são a Espanha, com 1.720 mortos em 28.572 infeções, o Irão, com 1.685 mortes num total de 22.638 casos, a França, com 674 mortes (16.018 casos), e os Estados Unidos, com 390 mortes (31.057 casos).

Vários países adotaram medidas excecionais, incluindo o regime de quarentena e o encerramento de fronteiras.

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