Fonte do comando regional do Algarve disse à Lusa, cerca das 07:45, que o fogo tinha uma frente ativa a sul e um flanco a sudoeste.
“Tal como previsto na segunda-feira, continua o vento forte. Durante a noite foram deslocadas várias pessoas por precaução, não havendo feridos a registar”, disse.
A mesma fonte adiantou que até às 08:30 serão acionados meios aéreos para ajudar a combater o incêndio.
ÀS 07:45, o incêndio, cujo alerta foi dado cerca das 01:00 de segunda-feira, mobilizava 600 operacionais, com o apoio de 205 veículos.
Fonte da proteção civil tinha dito anteriormente à Lusa que tinham sido deslocadas durante a madrugada 58 pessoas para as zonas de apoio à população", em "povoados dispersos" e em "diferentes pontos do teatro de operações".
Além destas, "houve mais pessoas que se deslocaram pelos seus próprios meios para casa de familiares e amigos", acrescentou a fonte do comando regional do Algarve.
Foram criadas duas zonas de apoio à população, no Azinhal, Castro Marim, e em Tavira.
Na segunda-feira à noite, o fogo já tinha entrado nos concelhos de Tavira e Vila Real de Santo António, sendo a prioridade dos bombeiros travar a expansão a sul, onde existe mais população.
O incêndio deflagrou à 01:05 de segunda-feira e chegou a ser dado como dominado pelas 10:20, mas o “quadro meteorológico severo”, com altas temperaturas e vento, estiveram na origem de uma “reativação muito forte, em pleno período crítico do dia, junto à cabeça/flanco direito do incêndio original, e este ficou rapidamente fora da capacidade de extinção”, explicou o comandante operacional regional de Faro, Richard Marques.
O fogo obrigou na segunda-feira a cortar a A22 entre os nós de Castro Marim e Altura, assim como a Estrada Nacional 125, entre Conceição de Tavira e Vila Nova de Cacela.
A EN 125 foi entretanto reaberta, às 22:37, continuando no entanto com circulação "condicionada", devido à passagem dos meios de combate ao fogo, segundo o comando regional do Algarve, mantendo-se a A22 encerrada.
Pelas 11:00, as autoridades farão um novo ponto da situação, no Azinhal, no concelho de Castro Marim.
(Notícia atualizada às 08h33)
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