O protesto reuniu cerca de 7.000 pessoas numa praça da capital italiana, sem desfile pelas ruas da capital, dado que as autoridades tinham blindado a zona com um forte dispositivo policial.
No entanto, após três horas de protesto pacífico, alguns manifestantes decidiram tentar ultrapassar as barreiras policiais, o que deu origem aos confrontos.
Alguns participantes na marcha lançaram garrafas, petardos e pedras aos agentes, que responderam com gás lacrimogéneo, bastões e canhões de água para tentar dispersar os grupos. Segundo a agência ANSA, uma jovem ficou ferida na cabeça e caiu no chão.
A polícia de Roma tinha decidido proibir a manifestação alegando “motivos de segurança pública” e também por considerar que com a proximidade do dia 07 de outubro, data do primeiro aniversário do ataque do Hamas em território israelita, poderia acabar em “expressões de celebração do massacre em Israel”.
A decisão de proibir o protesto suscitou um debate sobre a legitimidade das manifestações e a liberdade de expressão.
O protesto acabou confinado à Praça Ostiense, onde os manifestantes gritaram “Palestina livre” e “Netanyahu assassino”.
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