"Temos de tirar Trump, temos que destruir o sistema completo. Precisamos de uma revolução", declarou Keherra Wedderburn, de 18 anos. "Este presidente e o vice não vão fazer nada, porque não são eles que levam tiros nas ruas", protestou a estudante negra, nascida em Houston, no Texas.

Michael Legend, negro de 33 anos nascido em Washington, afirmou que "existem cada vez mais pessoas preparadas para que Trump renuncie ao poder".

A pouca distância dos manifestantes, o presidente norte-americano preparava-se para aceitar a indicação do seu partido com um discurso pronunciado no jardim da Casa Branca. "Não queremos ver Trump aceitar a nomeação. O objetivo é 'meter água' no evento", disse Miriam Oppenheimer, que veio da Filadélfia para protestar.

"Trump incentiva os seus apoiantes a serem violentos e nós incentivamos quem nos apoia a ser pacífico", assinalou Miriam, de 53 anos, que exibia um cartaz com a frase "A polícia é a ferramenta do fascismo".

Não muito longe desta manifestação contra o racismo, apoiantes de Trump reuniram-se na National Mall, esplanada onde ficam os museus e monumentos oficiais da capital americana.

As manifestações do movimento contra a violência policial e o racismo "Black Lives Matter" tinham diminuído nas últimas semanas, mas as feridas foram reabertas com o caso recente de Jacob Blake.

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