“O apoio que nós damos, a cooperação que temos, as parcerias” são uma reparação “que já está a ser feita” e “vai continuar a ser feita”.
“É um processo” que “está em crescendo”, disse, à chegada a Cabo Verde, durante uma visita à Escola Portuguesa, na Praia.
Questionado sobre se agora considera “um erro” ter levantado a questão da forma como o fez, Marcelo refutou.
“Eu limitei-me a repetir aquilo que disse na Assembleia da República”, disse, acrescentando que o fez agora porque foi questionado.
“É uma ideia antiga, minha. É uma ideia que tem dado frutos ao longo destes 50 anos” através de “uma cooperação intensa”, declarou, dizendo-se alinhado com o Governo, que já apontou a cooperação com países lusófonos como caminho trilhado e a seguir na relação com as ex-colónias.
Da mesma forma que recusou ter sido um erro a forma como colocou a questão, rejeitou também a ideia de estar a recuar no que disse.
Sobre as críticas de que tem sido alvo, considerou-as como algo que decorre da democracia.
Sobre a forma, deu o exemplo de estar a falar “na praça pública”.
“[E] não é de forma ligeira, penso eu. Portanto, é tão legítimo fazê-lo aqui com jornalistas portugueses, como fazer num encontro com jornalistas estrangeiros”, declarou.
“Isso é a democracia. Lembre-se que eu estive 50 anos a comentar toda a gente e todos os factos da vida portuguesa. Como é que eu posso deixar de aceitar todas as críticas vindas de todas as pessoas”, concluiu.
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