“Já tive aqui, à chegada a Atenas, e vou ter certamente entre hoje e amanhã [sexta-feira], reações de pares meus, portanto chefes de Estado de outros países [da UE], que me felicitaram em nome de Portugal”, referiu Marcelo Rebelo de Sousa falando aos jornalistas na capital grega, cidade onde se deslocou para participar no 15.º encontro do Grupo de Arraiolos.

Aludindo às previsões do Conselho de Finanças Públicas hoje divulgadas - que apontam que já este ano Portugal deixe de ter défice para atingir um excedente orçamental de 0,1%, assim como para um crescimento de 1,9% do Produto Interno Bruto (PIB) português este ano –, o chefe de Estado notou que tais congratulações foram feitas “com a convicção de que, de facto, o percurso feito em termos orçamentais [por Portugal] poderia permitir, este ano e em anos próximos, resultados melhores do que os que estavam previstos”.

“Eu recebi esses cumprimentos”, adiantou Marcelo Rebelo de Sousa, à entrada para um jantar oferecido pelo Presidente da Grécia, Prokopios Pavlopoulos, aos chefes de Estado da UE no Museu da Acrópole.

O Grupo de Arraiolos reúne os chefes de Estado europeus sem poderes executivos e tem este nome porque se realizou pela primeira vez em Portugal, na vila alentejana de Arraiolos, em 2003, por iniciativa do então Presidente Jorge Sampaio.

Neste 15.º encontro participam, ao todo, 13 chefes de Estado da UE.

No próximo ano, a iniciativa decorre novamente em Portugal, em Lisboa.

Na sexta-feira, os Presidentes vão reunir-se no edifício Zappeion Megaron para debater temas como as crises económica e dos refugiados, e ainda os atuais desafios de segurança na UE.