"Foi uma reunião que era para ter durado 45 minutos durou quase uma hora e meia. O que quer dizer, portanto, que foi uma reunião interessante e produtiva", declarou Marcelo Rebelo de Sousa aos jornalistas, no final de uma visita à fábrica de charutos Cohiba, em Havana.
Segundo o chefe de Estado, nesse encontro oficial realizado no Palácio da Revolução "houve a preocupação de parte a parte de não tratar só de questões abstratas, de tratar de questões concretas, em termos nomeadamente de relacionamento económico".
O Presidente da República salientou que está em Cuba um conjunto de empresários portugueses que vieram para o fórum económico bilateral e para a Feira Internacional de Havana (FIHAV) e voltou a referir que há projetos portugueses para a zona especial de Mariel e para a capital cubana.
"É natural que se tenha falado dos projetos e se tenha falado pormenorizadamente dos projetos", acrescentou, reafirmando que "há uma aposta dos dois países em levar mais longe o relacionamento económico".
Questionado se continua a acreditar que vai sair de Cuba com "boas notícias de novos negócios", Marcelo Rebelo de Sousa respondeu: "Eu estou convencido que sim. Nos próximos tempos, a muito curto prazo, haverá efeitos de contactos que foram estabelecidos".
O Presidente da República termina hoje uma visita de Estado inédita a Cuba, que começou na quarta-feira, e viaja de Havana para Cartagena das Índias, na Colômbia, para participar na 25.ª Cimeira Ibero-Americana de chefes de Estado e de Governo, juntamente com o primeiro-ministro, António Costa.
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