"É verdade, os portugueses foram enganados. Já reconheci isso", declarou o chefe de Estado em entrevista esta noite à TVI.
Marcelo Rebelo de Sousa afirmou que não houve vacinas da gripe para todos, tendo reconhecido que o que disse "foi baseado no que era a convicção da ministra" da Saúde, Marta Temido. "Ela própria também não esperava aquele movimento que existiu", reforçou.
Assim, para evitar que se volte a verificar nova falha de comunicação na altura de se iniciar o período de vacinação contra a covid-19, o Presidente da República esclareceu que desta vez era necessário "não elevar as expectativas dos portugueses".
"Não tenho dúvidas de que o plano [de vacinação] está lá, que há 1.200 centros de saúde, que está tudo preparado na hora atuar. Mas há um momento, por exemplo, em que vai haver quem esteja a tomar a segunda toma e outros ao mesmo tempo a tomar a primeira toma", enfatizou, esclarecendo que esta situação significa "o dobro das pessoas".
Marcelo deu conta de que falou com os produtores das duas vacinas (da Pfizer e da Moderna) de modo a ficar informado sobre as quantidades e condições das vacinas que chegarão a Portugal.
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