Numa carta enviada na terça-feira ao ministro da Saúde, Manuel Pizarro, a que a Lusa teve hoje acesso, os profissionais do Santa Maria consideram que os médicos Diogo Ayres de Campos (que era diretor do DOGMR) e Luísa Pinto (que dirigia o Serviço de Obstetrícia) “foram injustamente afastados das suas funções”.

Dizem que este apelo é uma tentativa de “repor a normalidade do funcionamento do departamento” e “evitar o seu desmoronamento”.

Perante uma situação que reconhecem ser “complexa e delicada”, manifestam preocupação relativamente a dois aspetos, que dizem ser “cruciais”, entre os quais a constituição de equipas de urgência para julho (comunicada no último dia do mês de junho, pelas 18:00) “claramente abaixo” do recomendado pelo colégio da especialidade da Obstetrícia e Ginecologia e de um hospital com um número de partos e um grau de diferenciação como o de Santa Maria.