Miguel Honrado sucede a António Mega Ferreira, que desempenhou as funções entre 2013 e 2019 e cessou o mandato a seu pedido.
Segundo a mesma fonte, Mega Ferreira, que completou 70 anos, “entendeu que essa circunstância ‘aconselha a que dê lugar a um novo detentor do cargo, com outra disponibilidade física e, porventura, com novas ideias e novas soluções, capaz de enfrentar os desafios que se avizinham’”.
O novo diretor executivo começa as suas funções a 1 de fevereiro.
Miguel Honrado é licenciado em História pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa e tem uma pós-graduação em Curadoria e Organização de Exposições pela Escola Superior de Belas Artes de Lisboa/Fundação Calouste Gulbenkian.
Exerce, desde 1989, “a sua atividade nos domínios da produção e gestão cultural”, e interveio em projetos como o Festival Europália, a Exposição Universal de Sevilha, em 1992, a Exposição Mundial de Lisboa, em 1998, ou Lisboa Capital Europeia, em 1994.
Segundo a AMEC, “desde o início do seu percurso profissional tem mantido uma relação privilegiada com o universo da dança contemporânea, tendo integrado e depois coordenado a equipa do Departamento de Dança do Instituto Português das Artes do Espetáculo (IPAE) entre 1999 e 2002".
Foi diretor artístico do Teatro Viriato, em Viseu, de 2003 a 2006, e é professor convidado da Universidade Lusófona, desde 2003, responsável pelo Seminário de Políticas Culturais, integrado no Mestrado em Gestão Cultural. Entre 2006 e 2012 foi professor assistente da Escola Superior de Teatro e Cinema.
De 2005 a 2007, presidiu o conselho de administração da IRIS - Associação Sul Europeia para a Criação Contemporânea.
Em 2007 foi curador do evento “Jardim do Mundo” integrado no projeto “O Estado do Mundo”, programado por António Pinto Ribeiro para a celebração do 50.º Aniversário da Fundação Calouste Gulbenkian.
Desde 2012 faz parte do Conselho Consultivo do Programa Gulbenkian Educação para a Cultura e Ciência – “Descobrir”.
De novembro de 2007 a dezembro de 2014 presidiu ao conselho de administração da Empresa Municipal de Gestão de Equipamentos e Animação Cultural de Lisboa (EGEAC).
De janeiro de 2014 a abril de 2016, presidiu ao conselho de administração do Teatro Nacional D. Maria II, em Lisboa, altura em que foi nomeado secretário de Estado da Cultura, cargo que ocupou até 2018.
Foi, depois, nomeado vogal do Conselho de Administração da Fundação Centro Cultural de Belém. E desde 2019 faz parte do conselho consultivo da Artemrede.
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