De acordo com jornalistas da AFP, "a marcha nacional pelo papa" reuniu milhares de pessoas em Varsóvia, vestidas com trajes tradicionais ou munidas de bandeiras amarelas e brancas do Vaticano.
O protesto foi convocado por organizações católicas abertamente apoiadas pelo governo e pelo Lei e Justiça (PiS), partido populista nacionalista atualmente no poder.
O ministro da Defesa polaco, Mariusz Blaszczak, esteve presente.
De acordo com uma das faixas da marcha, "assim como todo homem honesto defende os seus filhos, o seu pai e s sua mãe, todo polaco defende João Paulo II".
O repórter holandês Ekke Overbeek publicou no início de março um livro no qual revela que João Paulo II teve conhecimento sobre os casos de pedofilia na Polónia, ajudando a encobri-los, antes de ser eleito Papa, em 1978.
"Passamos no teste com a verdade, que deve opor-se às mentiras, calúnias e aos insultos", escreveu o primeiro-ministro da Polónia, Mateusz Morawiecki.
"Agradecemos a Deus pelo presente imensurável que o Papa polaco foi e continua a ser para a Igreja, a Polónia e o mundo", expressou o líder do PiS, Jaroslaw Kaczynski, numa carta enviada aos membros do seu partido.
"Levantamos-nos para defender a sua honra e o seu bom nome", insistiu Kaczynski, poucos meses antes das eleições parlamentares na Polónia, um país predominantemente católico.
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