De acordo com o diário (acesso exclusivo para assinantes), o Ministério Público inclina-se para a tese de que Ricardo Salgado liderou uma associação criminosa enquanto líder do Grupo Espírito Santo.

Segundo o jornal, a estrutura fraudulenta dentro do banco estava sustentada no Departamento Financeiro e de Mercados, com tutela direta de Amílcar Morais Pires, antigo diretor financeiro do banco.

O Ministério Público está convencido de que essa entidade paralela criada dentro do banco escapava ao conhecimento da maioria da equipa de gestão e das entidades de fiscalização do banco, incluindo o Banco de Portugal.

Segundo o 'Público', a estrutura tinha como propósito fazer pagamentos ocultos, cometer fraude no comércio internacional e desviar fundos de centenas de milhões de euros para corrupção.