Na comissão parlamentar de Saúde, a ministra Marta Temido foi questionada sobre o pedido de demissão dos chefes de equipa de urgência do hospital pediátrico Dona Estefânia e indicou não ter muita informação, mas adiantou que acompanhará a situação.
“Apenas tenho informações que me vão chegando”, afirmou.
A ministra disse ainda que as demissões de responsáveis hospitalares podem ser vistas de duas formas: “ou como sinais de que algo não vai bem ou como formas de descredibilizar o sistema”.
“Prefiro sempre encará-las como sinais de que algo não vai bem e que é preciso melhorar”, disse aos deputados.
Os chefes de equipa de urgência do hospital D. Estefânia apresentaram hoje a sua demissão à administração, considerando que houve “quebra do compromisso” da instituição em contratar mais médicos.
O anúncio, feito esta quarta-feira, refere que os médicos consideram que a situação “é insustentável”.
A demissão foi apresentada por todos os chefes de equipa e coordenadores daquele serviço, num total de 10.
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