Maria do Rosário Ramalho esteve a ser ouvida na Comissão de Trabalho, Segurança Social e Inclusão, por causa da atual situação da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, tendo explicado aos deputados que a pasta de transição que recebeu da anterior ministra, Ana Mendes Godinho, “estava vazia” no que diz respeito a esta matéria.
Disse ter questionado Ana Mendes Godinho sobre o assunto e que as explicações lhe foram dadas oralmente, tendo sido também nessa altura que ficou a saber que tinha sido pedida uma auditoria forense ao projeto de internacionalização dos jogos sociais, ou seja “uma auditoria de pesquisa de ilegalidades sobre a ação da Santa Casa Global”.
Segundo a ministra, Ana Mendes Godinho referiu que essa auditoria era “um documento classificado” a pedido da própria, pelo facto de o documento ter seguido para o Ministério Público.
“Não tem a ver com sigilo, tem a ver com a classificação do documento e por isso a auditoria está fechada num cofre no ministério, cujo acesso demorou um bocadinho a chegar lá”, adiantou Maria do Rosário Ramalho.
Revelou ainda que pediu um parecer à Comissão de Acesso aos Documentos Administrativos para saber c0mo proceder neste caso.
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