“Hoje, logo pela manhã, falei com a senhora ministra da Defesa Nacional. Como se sabe, quem lança o procedimento de concurso, com o apoio da Proteção Civil, é a Força Aérea Portuguesa. O que aconteceu foi que os concorrentes apresentaram preços que estavam praticamente no dobro dos preços do concurso. Aquilo que me foi dito pela senhora ministra da Defesa, é de que tudo está a ser feito, em termos de trabalho e de preparação, para termos a garantia dos recursos disponíveis no momento oportuno”, disse José Luís Carneiro a jornalistas em Guimarães, distrito de Braga, antes de uma reunião com autarcas da região norte para debater a prevenção dos incêndios rurais e apresentar os fundos europeus disponíveis em matéria de Proteção Civil.
O Jornal Público noticia na edição de hoje que ficou sem efeito o concurso lançado pela Força Aérea Portuguesa para a contratação de 33 helicópteros ligeiros de combate a incêndios rurais, devido ao facto de as propostas dos concorrentes serem muito superiores ao valor base do concurso lançado em outubro de 2022.
Questionado sobre se não existe “o risco de se ficar” sem helicópteros para o arranque da época de combate aos incêndios florestais, o governante rejeitou esse cenário.
“A informação de que disponho por parte do ministério da Defesa Nacional é de que há soluções para termos os helicópteros disponíveis quando for oportuno, no momento em que arrancarem as operações de prevenção”, sublinhou o ministro.
Em relação aos prazos para o lançamento de um eventual novo concurso, José Luís Carneiro escusou-se a comentar.
“Vamos aguardar pela decisão do ministério da Defesa, porque estar a pronunciar-me significaria estar a pronunciar-me sobre uma competência que é do ministério da Defesa e da Força Aérea Portuguesa”, salientou o governante.
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