“Todos são de nacionalidade moçambicana”, declarou a diretora Saúde Pública, Rosa Marlene, na conferência de imprensa de atualização de dados em Maputo.

Os 53 novos casos foram registados nas províncias de Cabo Delgado (01), Nampula (47) e cidade de Maputo (05), sendo que do total seis são menores de 15 anos, acrescentou Rosa Marlene.

Este é o maior número anunciado de infeções num dia desde o registo do primeiro caso no país, comunicado em 22 de março.

Dos 307 casos registados em Moçambique, 281 são de transmissão local e 26 são importados, havendo registo de dois mortos e um internado.

As autoridades indicam ainda que 97 pessoas estão recuperadas.

Do total de casos já registados, 146 estão na província de Cabo Delgado, 61 em Nampula, dois na Zambézia, 52 na cidade de Maputo, um em Niassa, 22 na província de Maputo, 12 em Sofala, quatro em Tete, um em Manica, três em Inhambane e outros três em Gaza.

Desde o anúncio do primeiro caso no país, foram feitos 11.239 testes e foram submetidas a quarentena cerca de 16 mil pessoas das mais de 800 mil rastreadas, continuando 1.437 a ser acompanhadas pelas autoridades de saúde.

Em África, há 4.344 mortos confirmados em mais de 152 mil infetados em 54 países, segundo as estatísticas mais recentes sobre a pandemia no continente.

Entre os países africanos que têm o português como língua oficial, a Guiné-Bissau lidera em número de infeções (1.339 casos e oito mortos), seguida da Guiné Equatorial (1.306 casos e 12 mortos), São Tomé e Príncipe (484 casos e 12 mortos), Cabo Verde (458 casos e quatro mortes), Moçambique (307 e dois mortos) e Angola (86 infetados e quatro mortos).

A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 375 mil mortos e infetou mais de 6,2 milhões de pessoas em 196 países e territórios.

Mais de 2,6 milhões de doentes foram considerados curados.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

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