Fonte comunitária indicou hoje à Lusa que Moscovici e Centeno acordaram por ocasião da reunião do Eurogrupo de 04 de dezembro passado, a da eleição do ministro português como sucessor de Jeroen Dijsselbloem, encontrarem-se antes do natal para uma troca de pontos de vista sobre as prioridades do Eurogrupo para os primeiros seis meses do próximo ano.
O primeiro-ministro António Costa, que participou hoje numa “Cimeira do Euro”, em Bruxelas, indicou na conferência de imprensa final que, no quadro da discussão sobre o aprofundamento da União Económica e Monetária, e com base nas propostas já postas em cima da mesa pela Comissão, “o que ficou estabelecido é que agora o Eurogrupo e o Ecofin irão prosseguir esse trabalho sob a liderança do novo presidente [do fórum informal de ministros da zona euro] Mário Centeno, e que em março haverá uma nova reunião do Conselho, provavelmente no formato dos 19 membros da zona euro”, para os líderes fazerem o ponto da situação e darem as orientações políticas para a prossecução dos trabalhos a esse nível do Eurogrupo e do Ecofin.
Apontando que o objetivo é que em junho possam ser tomadas “decisões finais”, António Costa sublinhou que houve hoje na sala “uma vontade muito clara de todos de que esta matéria tem de ter uma condução política muito firme por parte do Conselho e que, portanto, não pode ficar confiada exclusivamente ao debate entre ministros das Finanças, porque o que está em causa em primeira linha são opções políticas, e essa é ao Conselho Europeu que cabe tomar”.
Mário Centeno, eleito em 4 de dezembro passado para presidir ao fórum de ministros das Finanças da zona euro, inicia em 13 de janeiro próximo um mandato de dois anos e meio.
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