Segundo nota da DGS, "a 31 de julho de 2024, a espécie de mosquito Aedes albopictus foi identificada nos Municípios de Cascais (Região de Lisboa e Vale do Tejo) e Pombal (Região Centro)".
"Este mosquito pode transmitir às pessoas, quando infetado, doenças como dengue, chikungunya ou zika", é referido.
"No entanto, em Portugal continental, não foram identificados nestes mosquitos quaisquer agentes de doenças que possam ser transmitidas às pessoas, nem se registaram, até ao momento, casos de doença humana em contexto de transmissão local", é ainda frisado.
De recordar que a presença de mosquitos invasores Aedes em Portugal iniciou-se com a deteção de Aedes aegypti na Madeira em 2005. A espécie Aedes albopictus foi introduzida no continente em 2017 no Norte (Penafiel), em 2018 no Algarve (Loulé) e em 2022 no Alentejo (Mértola).
Autarquias, empreendimentos turísticos e entidades do setor agrícola, industrial, entre outras, devem adotar medidas de prevenção e controlo do mosquito que transmite o zika e o dengue, que já foi detetado em Portugal, recomenda a DGS.
Segundo a DGS, as deteções mais recentes em Portugal do mosquito invasor têm correspondência ao nível de risco 1 (amarelo), numa escala de 0 a 3, definida segundo os diferentes cenários relativamente à presença de mosquitos Aedes e deteção de casos de doença, conforme definido no Plano Nacional de Prevenção e Controlo de Doenças Transmitidas por Vetores.
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