Em causa estão as estações de Correios de Aljezur, Praia da Luz (Lagos) e Sagres (Vila do Bispo), mas também a de Carvoeiro (Lagoa), mas um procedimento semelhante vai também ser adotado pela Câmara de Lagoa, afirma a Terras do Infante, num comunicado assinado pela presidente do seu Conselho Diretivo e também da Câmara de Lagos, Joaquina Matos.
A decisão foi tomada pela associação de municípios “após reunião com a Administração dos CTT no passado dia 14”, precisou a Terras do Infante, explicando que o posicionamento foi adotado pelo seu Conselho Diretivo para travar o encerramento das estações de Aljezur, Praia da Luz e Sagres.
“Da mesma forma procederá o município de Lagoa em relação à Estação de Carvoeiro”, garantiu a Terras do Infante, esclarecendo que o vice-presidente da Câmara de Lagoa também participou na reunião com a Administração dos CTT.
No final deste encontro com a cúpula da empresa concessionária do serviço postal em Portugal, a “delegação de autarcas que se dirigiu a Lisboa, e que incluía também o vice-presidente da Câmara Municipal de Lagoa, concluiu que o processo em curso tem como finalidade primeira o encerramento destas estações ou a sua transformação em postos, concessionados a privados”, argumentou.
O encerramento destas estações de Correios nos três concelhos do extremo ocidental do Algarve levará, segundo a associação destes municípios, “à destruição, degradação e desqualificação de um serviço público” e “penalizará as populações, as pequenas e médias empresas, os turistas e comunidade estrangeira residente”.
A Terras do Infante considera também estar em causa “um ataque à qualificação do território, em particular nas baixas densidades, que prejudicará em muito o desenvolvimento social e económico sustentável destas localidades”, e haver “incumprimentos vários ao contrato de concessão do Serviço Postal Universal” por parte dos CTT ao encerrar esses serviços.
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