A juíza Sonia Quintana afirmou que foi demonstrado de maneira "contundente" que o indigente Fausto Martín Rojas abusou sexualmente da cadela de nome Ala, pelo menos, duas vezes.

A sentença inclui seis meses de prisão por cada caso de abuso relatado à polícia, ambos ocorridos em outubro de 2017.

Os acusadores foram também testemunhas no julgamento contra Rojas.

No depoimento, uma das testemunhas afirmou que quando tentaram levar a cadela embora, Rojas disse que esta era a sua "namorada", tendo outros destacado que o animal mostrava sinais de maus-tratos e sangramento.

Este é o segundo julgamento realizado na Costa Rica sob a lei de abuso de animais de 2017, mas é o primeiro a terminar com uma condenação.

Em 2019, uma mulher foi levada a julgamento por alegações de abuso contra um cachorro que cuidava, mas o tribunal a absolveu por insuficiência de provas.

A lei da Costa Rica estabelece penas: de seis meses a três anos de prisão por maus-tratos que resultem na morte de um animal, de seis meses a dois anos de prisão por atos de crueldade, e de 20 a 50 dias de multa por abuso simples.