O comentário da APED foi feito à Lusa, em comunicado, a propósito da aprovação hoje, pelo Parlamento Europeu, de uma proposta que prevê, entre outras medidas, a proibição da venda de produtos de plástico de utilização única na União Europeia a partir de 2021.
A proposta, com 571 votos a favor e 53 contra, preconiza a proibição da venda de pratos, talheres, cotonetes, palhinhas, agitadores para bebidas e varas para balões, e também de produtos de plásticos oxodegradável (que se fragmentam) e recipientes para alimentos e bebidas de poliestireno expandido (esferovite).
“Não pode haver uma simples diabolização dos plásticos, sem que haja um olhar sobre os seus pontos fortes em termos de durabilidade e segurança, devendo ser feita uma reflexão conjunta, entre os vários ´players´ de toda a cadeia de valor, sobre as alternativas disponíveis com o mesmo tipo de desempenho”, disse fonte oficial da associação.
A APED destaca também que os associados há muito que se focam nas boas práticas na área da sustentabilidade, e diz que o setor “desenvolve há vários anos diferentes iniciativas voluntárias para redução do impacto ambiental associado ao plástico”.
Exemplos dessa “vontade de colaborar” com os consumidores na questão do problema dos plásticos, diz a APED, são a aposta no 'ecodesign' de embalagens, a venda de produtos a granel ou a disponibilização de sacos reutilizáveis.
A associação diz também que a temática do plástico é complexa, “tecnicamente desafiante” e que carece de ser mais estudada e aprofundada.
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