“Na verdade, irmãos caríssimos, este dia é santo demais para o reduzirmos a esterilidades ou consumos. Sejamos Natal, como Deus nasceu no mundo e façamos Natal como o mundo o espera”, declarou Manuel Clemente.
O cardeal-patriarca de Lisboa lembrou que Deus "revela-se como comunhão, Jesus e o pai na união do espírito. Celebra-se em comunhão e vive-se em comunhão”.
“A própria oração comunitária, da família à Igreja, tem por excelência fazer sentir a sua presença", assim "onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, eu estou no meio deles”, disse ainda Manuel Clemente, lembrando a importância da assembleia cristã.
“No presépio do mundo, nunca estaremos sós”, sublinhou o cardeal-patriarca ao apontar a importância de estar sempre perto de Deus e do seu filho Jesus Cristo.
“Teremos nas nossas casas, nas nossas ruas, nas nossas ocupações e visitas, nas nossas comunidades e grupos ocasiões constantes de Natal a sério e não apenas com que, naturalmente, nos agrada e afinal aprisiona, mas com o mais carente de companhia e de apoio, com o mais diverso de proveniência ou condição, mesmo com o mais inesperado ou incómodo”, declarou.
“Assim permaneçamos uns com os outros e uns para os outros”, indicou ainda.
Manuel Clemente pediu depois: “amemos uns aos outros porque o amor vem de Deus, todo aquele que ama nasceu de Deus e chega ao conhecimento de Deus. Aquele que não ama, não chegou a conhecer a Deus, porque Deus é amor”.
“Conhece e experiência Deus quem sai de si para o bem de outros, como Cristo Jesus veio ao nosso encontro para o bem de todos”, afirmou.
A Sé de Lisboa estava repleta de fiéis que assistiram à missa de Natal.
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