A organização não-governamental (ONG) havia solicitado na segunda-feira a atribuição urgente de um porto para atracar depois de cinco migrantes receberem o resultado positivo para covid-19. As cinco pessoas foram colocadas em isolamento.
O navio resgatou 106 migrantes no último sábado, incluindo várias mulheres e crianças, na sua segunda operação em poucos dias, depois de salvar outras 10 pessoas na quinta-feira, incluindo duas mulheres, um bebé e três crianças.
No segundo resgate, os migrantes estavam num barco insuflável em águas internacionais a 34 milhas da costa da Líbia, em “estado emocional grave”.
A primeira operação de salvamento, a cerca de 36 milhas da costa da Líbia, ocorreu depois de um barco da guarda costeira da Líbia solicitar a intervenção do Ocean Viking, pois a condição dos migrantes era grave e a guarda costeira não tinha médicos a bordo.
O navio da ONG espanhola Open Arms também está a chegar à zona, enquanto o navio Sea Watch 3, da homónima organização alemã foi imobilizado na Sicília pelas autoridades italianas por alegadas irregularidades.
A Itália é uma porta de entrada privilegiada para os migrantes na Europa, mas a rota marítima entre o Norte da África e a Sicília é uma das mais mortíferas do mundo.
Quase 530.000 migrantes desembarcaram nas costas da Itália desde o início de 2015, incluindo cerca de 6.000 desde o início do ano, de acordo com a Organização Internacional para as Migrações (OIM).
Desde janeiro, 232 migrantes morreram ou desapareceram durante a sua viagem marítima para a Itália ou Malta, contra 983 durante o ano de 2020, acrescentou a agência da ONU.
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