No domingo tinham sido notificadas oito mortes e 7.490 casos, mas os valores do fim de semana são recorrentemente mais baixos devido ao atraso no processamento dos dados.

Nos últimos sete dias, entre 08 e 14 de junho, a média diária foi de nove mortes e 7.439 casos, o que corresponde a uma subida de 11,9% no número de mortes e de 45,5% no número de infeções relativamente aos sete dias anteriores.

O agravamento da situação é atribuído à variante Delta, considerada 60% mais transmissível do que a variante Alpha, a qual ultrapassou para se tornar dominante no Reino Unido.

O Governo britânico tinha previsto levantar todas as restrições em Inglaterra, deixando de impor limites aos grupos de pessoas em espaços fechados, permitindo o regresso em pleno de atividades como o teatro e concertos, mas a imprensa britânica já tinha antecipado um adiamento da última fase de desconfinamento.

Apesar de as vacinas mostrarem alguma eficácia em evitar sintomas graves da doença, o número de hospitalizações tem estado a crescer, sobretudo de adultos que ainda não foram imunizados.

Desde dezembro foram inoculadas 41.698.429 pessoas com uma primeira dose de uma vacina contra a covid-19, o que corresponde a 79,2% da população adulta.

Um total de 29.973.779 pessoas, ou 56,9% da população adulta, já receberam também a segunda dose.

Boris Johnson adia desconfinamento até 19 julho devido a variante Delta

O primeiro-ministro britânico confirmou hoje que a última fase do plano de desconfinamento em Inglaterra, prevista para 21 de junho, vai ser adiada por quatro semanas, até 19 de julho, devido ao risco de “milhares de mortes”.

Boris Johnson disse que a variante Delta do vírus que provoca a covid-19 (inicialmente detetada na Índia) está a “espalhar-se mais rápido do que previsto” pelas autoridades no plano de desconfinamento anunciado em fevereiro e que isso está a refletir-se no número de hospitalizações.

“A vacinação reduz muito a transmissão e duas doses fornecem um alto grau de proteção contra doenças graves e morte. Mas ainda existem milhões de adultos jovens que não foram vacinados e, infelizmente, uma parte dos idosos e vulneráveis ainda pode morrer, mesmo que tenham recebido duas doses”, explicou.

Perante a “escolha muito difícil” entre continuar ou não com o plano, Boris Johnson decidiu dar aos serviços de saúde “mais algumas semanas cruciais para colocar as restantes vacinas nos braços de quem precisa delas”.

“Acho que é sensato esperar um pouco mais”, vincou, acrescentando que decidiu antecipar a meta de oferecer uma primeira dose a todos os adultos até 19 de julho e encurtar o intervalo para a segunda toma para os maiores de 40 anos.

Embora as outras nações constituintes do Reino Unido - Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte - tenham atenuado as medidas restritivas, irão manter vários tipos de medidas para reduzir a possibilidade de infeção.

Nos últimos sete dias, entre 08 e 14 de junho, a média diária foi de nove mortes e 7.439 casos, o que corresponde a uma subida de 11,9% no número de mortes e de 45,5% no número de infeções relativamente aos sete dias anteriores.

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