Para além dos 56 mortos, cerca de metade terá sido nas províncias de Fukushima e Miyagi, estima-se que 15 pessoas ainda estejam desaparecidas, informou hoje a NHK.

Mais de 200 pessoas ficaram feridas durante o temporal, de acordo com os dados recolhidos pelas equipas de resgate e as autoridades locais.

As autoridades esperam que este número aumente nas próximas horas e dias, à medida que os trabalhos de limpeza avançam para determinar a extensão dos danos materiais.

As primeiras 72 horas são cruciais quando se trata de salvar vidas, recordou o ministro da Defesa japonês, Taro Kono, numa reunião de emergência gravada pelas camaras da emissora NHK.

Mais de 110 mil agentes policiais, bombeiros, guardas costeiros e militares continuam à procura de sobreviventes em áreas inundadas, afetadas por deslizamentos de terra que fizeram muitos mortos.

Foram disponibilizados 100 helicópteros para as missões de resgate, que tiveram dificuldades em atuar nas zonas mais afetadas por causa da precipitação que caiu o dia todo, afirmou o Governo.

As chuvas de Hagibis, o 19.º tufão da temporada no Pacífico, bateram o recorde durante o fim-de-semana em algumas regiões devido à sua força e extensão, dispersando as intensas precipitações numa zona ampla durante horas.

Em algumas regiões, durante um dia registou-se 40% da precipitação total de um ano.

As chuvas provocaram o desabamento de vários diques situados junto de, pelo menos, 37 rios e algumas barragens foram abertas para soltar água como medida de emergência, o que, em alguns casos, piorou a situação, segundo o Ministério da Terra, Infraestruturas e Transporte do país.

A província de Nagano, no noroeste de Tóquio, foi das mais afetadas pelo transbordo do rio Chikuma que atravessa aquela região, inundando várias localidades e barricando residentes que tiveram de ser resgatados em helicópteros e embarcações.

O primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, ordenou que as autoridades dessem todo o apoio possível às 30 mil pessoas que permanecem deslocadas e salientou, durante a reunião de emergência com os ministros, que estão disponíveis 200 camiões de bombeamento para drenar as zonas inundadas.

Para além das áreas residenciais, as inundações afetaram estradas, pontes ferroviárias, várias colheitas e cultivos.

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