Numa alusão ao mandato que termina sublinha que para ela "valia a pena lutar pela Europa. Nunca foi perfeito, mas olhámos para o Parlamento Europeu, este hemiciclo de Estrasburgo, como um símbolo de padrões, de oportunidade, de reconciliação. Foi a nossa garantia do Estado de direito, da igualdade, da democracia, da liberdade, da prosperidade. Deu-nos a todos a oportunidade de sonhar com um futuro onde o nosso potencial não seja limitado".
"Foi isso que a Europa significou para milhões de nós. É isso que a Europa significa para mim e para milhões de outras pessoas", acrescenta.
Apelado à reeleição, sublinhou: A minha paixão pelo nosso projeto não diminuiu. Quero ajudar a construí-la melhor, quero ajudar a colmatar as lacunas que subsistem entre o que as pessoas esperam da Europa e o que podemos oferecer. E por isso estou aqui para pedir a sua confiança e o seu voto para nos permitir continuar juntos durante os próximos dois anos e meio e provar a todas as raparigas e rapazes que assistem hoje que na nossa Europa, mesmo estas jornadas improváveis são de facto possíveis".
Sobre o futuro do plenário destaca que "os desafios que surgirão em nosso caminho exigirão uma liderança forte. Quer se trate de promover a legislação que as pessoas precisam de nós, de negociar com outras instituições, de representar o Parlamento nos Estados-Membros, ou de nos mantermos firmes em Kiev, Chișinău e noutros locais, precisamos de estar firmes e prontos".
"Neste último mandato aprendemos que o futuro é tudo menos previsível. Mas aconteça o que acontecer, continuarei a trabalhar com todos vocês para nos permitir enfrentar os testes quando eles vierem", sublinha.
Falando do antecessor, recorda :"Há dois anos e meio, estive aqui depois do falecimento do meu antecessor David Sassoli. Ele foi um presidente que colocou a dignidade das pessoas acima de tudo. Prometi então que honraria o seu legado. Renovo isso agora e, com o seu apoio, continuarei a trabalhar incansavelmente para unir as pessoas".
Dirigindo-se aos eleitores que votaram nas últimas Eleições Europeias diz ainda que "as pessoas olharão para nós em busca de orientação. Quer seja a defender os nossos valores e o Estado de direito; Ou continuar a ser o forte defensor de que a Ucrânia necessita; Ou amplificar a voz da humanidade no Médio Oriente à medida que procuramos uma paz sustentável; Ou a necessidade que temos de cumprir os nossos compromissos e manter a nossa União como líder global dos direitos, da igualdade, da segurança, do clima, das oportunidades, de mercados competitivos, livres, mas justos, com um forte pilar social que permite a todos sejam quem quiserem ser e onde ninguém fique para trás".
Termina com um apelo ao voto: "Nunca me vou demitir de tomar decisões difíceis". " A minha porta permanecerá sempre aberta. Os membros serão tratados de forma justa e digna. Como Presidente, sabem que sou capaz de defender o nosso Parlamento e de construir pontes sobre a divisão política".
*O SAPO24 está acompanhar a eleição no Parlamento Europeu em Estrasburgo a convite do Parlamento Europeu
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