"Com toda a prudência, acreditamos que será uma grande noite eleitoral e que o PP recuperará a posição de primeira força política", afirmou a secretária-geral do PP, Cuca Gamarra, numa conferência de imprensa na sede do partido.
"Os espanhóis foram ouvidos sobre quem querem que se torne presidente do governo. De forma clara e maioritária, parece que foi Alberto Núñez Feijóo. Tudo indica que há alguém aqui que perdeu, e é Pedro Sánchez", sublinhou.
A 'número dois' do PP considerou que os espanhóis disseram de forma "clara e maioritária" que o líder dos populares, Alberto Núñez Feijóo, deve ser o próximo primeiro-ministro de Espanha e que o socialista Pedro Sánchez deve deixar a liderança do Governo.
Cuca Gamarra salientou que esta é a primeira vez em 27 anos que um primeiro-ministro espanhol recandidato ao cargo é derrotado numas eleições.
Questionada pela dimensão da vitória do PP e a possibilidade de uma coligação governamental com o partido de extrema-direita VOX, Cuca Gamarra invocou a necessidade de "prudência" antes de fazer mais comentários, por a contagem dos votos ter acabado de começar.
O PP deverá vencer as eleições de hoje em Espanha, mas necessitará de se coligar com o VOX (extrema-direita) para conseguir uma maioria governamental, segundo sondagens divulgadas pelas televisões espanholas TVE e Telecinco.
Com base nos resultados da sondagem telefónica da Telecinco, realizada junto de cerca de 10 mil pessoas durante a campanha eleitoral, o PP poderá conseguir entre 147 e 153 deputados.
O Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE, esquerda), que lidera o atual governo com Pedro Sánchez, poderá eleger entre 109 e 115 deputados, o VOX 29 a 33 e o Somar (extrema-esquerda) 25 a 29.
O Congresso tem 350 deputados, a maioria absoluta consegue-se com 176 deputados.
Segundo uma sondagem divulgada pela televisão pública TVE, menos favorável para a direita espanhola, o PP deverá vencer as eleições com entre 145 e 150 deputados.
Seguem-se o PSOE, com 113 a 118 deputados, o Somar, com a previsão de 28-31, e o VOX, com 24 a 27.
Os dados divulgados pela TVE têm por base um inquérito telefónico a mais de 17 mil eleitores ao longo da campanha, incluindo hoje, dia da votação, não constituindo uma sondagem à boca das urnas.
As sondagens foram divulgadas às 20:00 locais (19:00 em Lisboa) hora de fecho das urnas, exceto nas Canárias, onde a votação se prolonga até às 21:00 (20:00 em Lisboa).
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