O balanço divulgado hoje, numa ação conjunta entre a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), Guarda Nacional Republicana (GNR) e Polícia de Segurança Pública (PSP), dá conta de que nesses seis dias registaram-se 2.232 acidentes, dos quais resultaram oito mortos, 39 feridos graves e 680 feridos leves.
“Relativamente ao período homólogo de 2023, verificaram-se menos 529 acidentes, mais uma vítima mortal, menos 22 feridos graves e menos 277 feridos leves”, lê-se no comunicado conjunto, que recorda que esta foi uma campanha que teve como objetivo alertar os condutores para os riscos da condução sob a influência do álcool.
As autoridades dão conta de que as vítimas mortais são quatro homens e quatro mulheres, com idades entre os 21 e os 54 anos, que morreram em acidentes que aconteceram nos distritos de Aveiro (1), Beja (3), Braga (1), Faro (1), Porto (1) e Viana do Castelo (1).
Nos seis dias da campanha, as autoridades fiscalizaram presencialmente 52,5 mil veículos e registaram 24,5 mil infrações, 979 das quais relativas à condução sob o efeito de álcool. No total, entre inspeções presenciais e radares, as autoridades fiscalizaram mais de 5,3 milhões de veículos.
Na campanha “Taxa Zero ao Volante” foram sensibilizados 284 condutores e passageiros, aos quais as autoridades policiais recordaram que o risco de sofrer um acidente grave ou mortal duplica com uma taxa de álcool no sangue de 0,5 g/l ou que o álcool diminui o campo visual, provocando a chamada visão em túnel.
“Esta perda de capacidades, bem como as alterações de comportamento que podem levar a estados de euforia e de desinibição, aumentam de forma muito significativa o risco de envolvimento em acidentes rodoviários”, sublinham.
As autoridades recordam que esta foi a oitava de 12 campanhas de sensibilização e de fiscalização planeadas para 2024 e que até ao final do ano haverá mais quatro campanhas, uma por mês.
“Das oito campanhas que decorreram este ano, foram realizadas 34 ações, durante as quais mais de 4.900 pessoas foram sensibilizadas presencialmente. Quanto a ações de fiscalização, o número de condutores fiscalizados presencialmente foi aproximadamente de 403,0 mil e cerca de 33,1 milhões de veículos foram fiscalizados através de radares”, lê-se no comunicado.
Acrescentam que a “sinistralidade rodoviária não é uma fatalidade e as suas consequências mais graves podem ser evitadas através da adoção de comportamentos seguros na estrada”.
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