O Fundo das Nações Unidas para a Infância adiantou que já faltam alimentos, água e medicamentos na província, largamente rural, com cerca de 2,5 milhões de habitantes, entre os quais dezenas de milhares de rebeldes e de civis transferidos em massa a partir de bastiões de rebeldes reocupados pelo regime após sangrentas ofensivas.
A ONU pressionou na quinta-feira a comunidade internacional para que se chegue a acordos para impedir “um banho de sangue” na província, depois de as forças do regime sírio terem começaram a bombardear posições rebeldes e ‘jihadistas’ em Idleb para um assalto à província, a última quase totalmente fora do controlo de Damasco.
A Unicef indicou que a batalha por Idleb irá agravar uma situação humanitária que já é difícil e desalojará potencialmente cerca de 350.000 crianças.
“Esta guerra não deve terminar com um banho de sangue, mas através de acordos”, declarou Jan Egeland, conselheiro do mediador da ONU para a Síria, num encontro na quinta-feira com a imprensa em Genebra.
“São precisas negociações, são precisos acordos”, insistiu, exortando os três países garantes das negociações de Astana — Rússia, Irão e Turquia — mas também os países ocidentais e os do Golfo a encontraram soluções.
O Presidente sírio, Bashar al-Assad, advertiu recentemente que aquela província constitui uma das prioridades do seu exército.
Comentários