"Os cidadãos queixam-se de que as instalações desta empresa não possuem mecanismos de proteção das emissões dos poluentes, nomeadamente partículas metálicas provenientes dos trabalhos que são dispersadas sobre as habitações, colocando em causa a saúde dos habitantes", lê-se num comunicado enviado pelo partido Pessoas-Ambiente-Natureza.

Na sequência destas denúncias, o PAN informou que já questionou o Ministério do Ambiente e Ação Climática sobre o assunto, procurando saber se foram feitas "ações de fiscalização" à empresa, para aferir o impacto da sua atividade na região.

"Foi questionado [o Ministério do Ambiente] se tinha conhecimento da situação, se já foram efetuadas ações de fiscalização a estas instalações e, em caso afirmativo, quais os resultados, se as instalações possuem o devido licenciamento e quais as medidas que pretende tomar para verificar esta situação e condicionar a dispersão de partículas metálicas sobre o núcleo populacional adjacente", refere Bebiana Cunha, deputada do PAN, citada no comunicado.