"O Papa teve a delicadeza de responder por escrito ao nosso convite dizendo que tinha pena mas não podia ir mesmo aos Açores, mas que deixava um convite a todos os que pudessem que estivessem unidos a ele em Fátima para rezarem juntos", afirmou João Lavrador ao programa Igreja Açores, que vai ser emitido no domingo na Rádio Clube de Angra e na Antena 1 Açores.
João Lavrador prometeu ainda “divulgar em pormenor esta missiva do Santo Padre”.
O bispo de Angra do Heroísmo adiantou que este ano não está prevista qualquer peregrinação diocesana, mas que está convencido de que "serão muitos os grupos que irão estar na Cova da Iria", oriundos dos Açores, nos dias 12 e 13 de maio, quando Francisco se fará peregrino ao maior santuário mariano do país.
João Lavrador acrescentou que vai estar presente na peregrinação internacional de maio ao Santuário de Fátima, no âmbito do centenário das “aparições”, e lembra a ligação de todos os açorianos à Virgem, notando que "o terço é a oração que os açorianos mais rezam".
Segundo o ‘site’ Igreja Açores, o convite para Francisco visitar a região foi feito em 2015 pelo atual bispo emérito de Angra, quando ainda era prelado titular da diocese, António de Sousa Braga.
Já em abril do ano passado, o presidente do Governo dos Açores, Vasco Cordeiro, convidou o Papa a visitar o arquipélago.
Na ocasião, Vasco Cordeiro disse aguardar “com muita esperança” a visita de Francisco ao arquipélago, considerando que “tal seria motivo de grande satisfação, de grande alegria para o povo dos Açores”.
O chefe do executivo açoriano ofereceu então a Francisco uma Coroa do Divino Espírito Santo, que “representa a prática religiosa que mais identifica e une o povo açoriano, quer das ilhas, quer da diáspora”.
João Paulo II foi o único Papa a visitar o arquipélago dos Açores, em 1991, por ocasião da sua segunda deslocação a Portugal, tendo estado nas ilhas de São Miguel e da Terceira.
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