O Vaticano decidiu que a habitual Via Sacra, na Sexta-feira Santa, não será feita no Coliseu de Roma, onde é realizada continuamente desde 1964, mas no adro da Basílica, sem assembleia também.

Todas as cerimónias presididas pelo Papa terão transmissão ‘online’.

Devido à pandemia também não haverá a cerimónia de lava-pés que Francisco costumava fazer em abrigos para imigrantes ou em prisões.

O Papa celebra a missa no Domingo de Ramos, conforme o planeado, mas dentro da basílica e não na praça, assim como as missas na quinta-feira e na sexta-feira.

A missa Crismal foi adiada para data a indicar.

O calendário leva em considerações as disposições da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos (Santa Sé), com um decreto de 25 de março de 2020.

A Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos também sugeriu que as diferentes tradições da Páscoa, como as procissões canceladas nos dias de hoje, sejam realizadas nos dias 14 e 15 de setembro.

A Semana Santa decorre entre 05 e 11 de abril.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou cerca de 540 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram perto de 25 mil.

Dos casos de infeção, pelo menos 112.200 são considerados curados.

Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.

O continente europeu, com mais de 292 mil infetados e quase 16 mil mortos, é aquele onde está a surgir atualmente o maior número de casos, e a Itália é o país do mundo com mais vítimas mortais, com 8.165 mortos em 80.539 casos registados até quinta-feira.

A Espanha é o segundo país com maior número de mortes, registando 4.858, entre 64.059 casos de infeção confirmados até hoje, enquanto os Estados Unidos são desde quinta-feira o que tem maior número de infetados (mais de 85 mil).