A libertação dos três reféns, dois elementos da Polícia das Nações Unidas e outro das forças de segurança interna, aconteceu no sábado, um dia depois do sequestro, atribuído ao grupo armado Frente Popular para o Renascimento da República Centro-Africana (FPRC), segundo um comunicado do EMGFA, não se tendo registado combates.
As tropas portuguesas foram transportadas, de helicóptero, para o local do sequestro, na região de Bria, a 600 quilómetros da capital, Bangui.
Os três sequestrados foram libertados após negociações e encontram-se em segurança, ainda segundo informação do Estado-Maior-General.
A 4.ª Força Nacional Destacada, composta por 156 militares, na maioria paraquedistas, partiu para a RCA em setembro.
A República Centro-Africana caiu no caos e na violência em 2013, depois do derrube do ex-Presidente François Bozizé por vários grupos juntos na designada Séléka (que significa coligação na língua franca local), que suscitou a oposição de outras milícias, agrupadas sob a designação anti-balaka. A MINUSCA está no país desde 2014.
O conflito na RCA, que tem o tamanho da França e uma população que é menos de metade da portuguesa (4,6 milhões), já provocou 700 mil deslocados e 570 mil refugiados e colocou 2,5 milhões de pessoas a necessitarem de ajuda humanitária.
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