Rui Valério, que como Administrador Apostólico da Diocese das Forças Armadas e das Forças de Segurança presidiu hoje à missa de celebração dos 50 anos do Estado Maior General das Forças Armadas, acrescentou que esta “é uma ocasião especial para (…) com a proximidade solidária dos portugueses, voltar o olhar para as nossas Forças Armadas, nas suas dimensões social, cultural e espiritual”.
“As Forças Armadas assentam a sua existência e missão na possibilidade de um mundo justo, bom e livre. A sua razão de ser, a um nível profundo, brota da confiança da humanidade na real possibilidade de o mundo ser melhor. Se nos resignássemos a um mundo decrépito, corrupto, assolado pela exploração do homem pelo homem… então desistiríamos das Forças Armadas”, afirmou o bispo, perante uma assembleia onde se encontravam o Presidente da República, o ministro da Defesa.
O prelado responsável pelo pela diocese das Forças Armadas exortou, por outro lado, a que as pessoas façam da sua “transformação profunda o principal veículo para transformar o (…) mundo, inundando a sociedade de elevados valores promotores da dignidade humana, e iluminando a cultura com a luz da esperança e a força do amor”.
Para Rui Valério, “uma sociedade privada de Deus (…) é uma sociedade pequerrucha, bloqueada, incapaz de crescer, paralisada em redutos de efemeridade, distraída com insignificâncias”.
“Nas Forças Armadas nenhuma decisão é tomada, nenhuma ordem é dada que não se funde nas mais altas virtudes cristãs do serviço, do caráter, do espírito de sacrifício e do amor”, sublinhou o patriarca de Lisboa na missa celebrada hoje ao final da manhã na Igreja da Memória (catedral da diocese das Forças Armadas), em Lisboa.
Comentários