Numa conferência de imprensa, o secretário-geral comunista, Jerónimo de Sousa, insistiu, pela quarta vez na última semana, no apelo ao Governo para que sejam pagos os salários a 100% aos pais que ficam em casa com os filhos, até aos 16 anos, devido ao encerramento das escolas, e que quem está em teletrabalho “também possa acionar esse mecanismo do apoio a filhos”.
A situação no país, em confinamento geral, disse, “exige que o Governo reconsidere a decisão anterior”, que impede um dos pais de pedir este apoio se o outro estiver em teletrabalho e já usufruir dele.
As crianças e jovens em risco, acrescentou, “tem sido fortemente prejudicados ao longo dos anos” e com o “ensino remoto” neste ano letivo, pelo que se exige ao executivo que “assuma sem preocupações economicistas a contratação de profissionais e dos meios” para ultrapassar as dificuldades.
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