Manuel de Lemos falava aos jornalistas no final de uma audiência com Marcelo Rebelo de Sousa para analisar a atual situação pandémica em Portugal e em cujo encontro esteve também presente o presidente da Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade (CNIS), padre Lino Maia.
Manuel de Lemos disse existirem “muitos exemplos” de pessoas a recorrer às instituições da UMP, cuja missão é apoiar os portugueses quer nas terras “mais pequeninas”, quer nos centros com maior população.
O presidente da UMP deixou uma crítica à falta de atenção que à dada pelo Estado a estas instituições, dizendo: “O estado não apoio o setor social, o setor social é que apoia o Estado”.
Por seu lado, o padre Lino Maia enalteceu o papel de proximidade exercido pelas instituições que representa e o assinalou o trabalho que tem vindo a ser desenvolvido em período de pandemia pelos trabalhadores das instituições, os quais são “bem dedicados”.
O padre Lino Maia reconheceu que a situação pandémica em Portugal não é comparável à de outros países, mas, à semelhança de Manuel de Lemos, criticou também a falta de atenção dado pelo Estado e pelo Orçamento do Estado ao setor social.
“O OE2021 passou ao lado deste setor”, lamentou Lino Maia.
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