“Esta é primeira obra no terreno que eu visito enquanto ministro. Permite-nos sinalizar aquela que é uma das nossas principais prioridades”, disse o ministro aos jornalistas, após uma visita aos trabalhos na ponte.

Pedro Nuno Santos indicou que a Ponte 25 de Abril requer um cuidado especial, lamentando o adiamento da intervenção.

“São muitos quilómetros de infraestrutura. Esta não é uma obra qualquer. É a Ponte 25 de Abril, obriga a um cuidado especial. E durante vários anos fomos adiando uma intervenção”, declarou o governante, realçando que o executivo está “a fazer obras de investimento público pelo país muito importantes”.

Com um valor estimado de 12,6 milhões de euros, as obras de reparação e conservação da Ponte 25 de Abril começaram formalmente em 19 de dezembro de 2018 e têm conclusão prevista para o final do ano de 2020.

Para Pedro Nuno Santos, a conclusão dos trabalhos em 700 dias, sem condicionar o trânsito, atenua o impacto na vida dos cidadãos e utilizadores da infraestrutura que liga Almada a Lisboa.

“[Esta] é uma das preocupações. Torna a obra mais prolongada, mas tenta-se minorar os impactos na vida dos nossos cidadãos, na vida dos utilizadores da Ponte 25 de Abril. Tenta-se limitar ao máximo o condicionamento da ponte e isso está assegurado”, frisou.

Também em declarações aos jornalistas, o presidente da Infraestruturas de Portugal, António Laranjo, adiantou que já não haverá interrupção total da circulação nos dias 11, 12, 18 e 19 de maio, bem como em dois fins de semana em outubro.

Segundo António Laranjo, estas interrupções “já não serão feitas” naquelas datas, mas serão realizadas, “posteriormente, em articulação com a Lusoponte”, concessionária da ponte.

A Ponte 25 de Abril serve, atualmente, cerca de 300 mil utilizadores todos dias, por rodovia e ferrovia.